A liberdade é um valor antigo.
Quando se procura os fios do
labirinto da liberdade, é comum voltar-se à Grécia Antiga, caracterizada pelo
pensamento inquiridor de Sócrates, pela utopia da República platónica e a polis
onde havia a separação do público e do privado com a ideia de liberdade ligada
ao espaço público onde ninguém comandava ninguém. Esta era a realidade da
ágora, o grande espaço de discussão. Não a realidade das mulheres, dos
estrangeiros e, principalmente, dos escravos.
A ideia de liberdade, pós-Idade
Média, vai redesenhar o conceito de vida pública. A partir daí, começa a mudar
a configuração da hierarquia original do mundo.
A liberdade é o sangue que corre na veia dos
regimes democráticos.
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