segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Direitos Humanos

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que todos os seres humanos têm de forma a garantir uma vida digna. De certa forma os direitos humanos estão relacionados com os princípios de liberdade de pensamento, de expressão, de igualdade perante a lei e de respeito em relação a outra pessoa, merecendo cada pessoa ser respeitada com dignidade. Neste sentido, todas as pessoas têm o mesmo direito a exigir e a reclamar que os seus direitos sejam respeitados, direitos que surgem pelo simples facto de serem humanos e, por esse motivo, não podem ser inalienáveis. Desta forma, os direitos humanos baseiam-se nos pilares essenciais da humanidade: a liberdade e a plena igualdade entre todos os seres.





segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Os jovens em prol da democracia

Em novembro, juntamente com os parceiros Erasmus+, delineámos planos de ação com vista a diminuir a abstenção nas futuras eleições europeias.

Planos de ação

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Prémio Sakharov para a liberdade de pensamento de 2018

Oleg Sentsov, realizador de cinema ucraniano, foi detido a10 de maio de 2014, pelas autoridades russas e condenado a 20 anos de prisão, sob a acusação de planear atos terroristas contra o domínio russo na Crimeia. A Amnistia Internacional descreveu todo o processo como «um julgamento injusto perante um tribunal militar».
   Deste modo, em maio de 2018, Oleg Sentsov entrou em greve de fome. O Parlamento Europeu, perante estes factos, a 14 de junho de 2018, aprovou uma resolução sobre a Rússia, solicitando que as autoridades russas o libertassem, imediata e incondicionalmente, bem como todos os outros cidadãos ucranianos detidos ilegalmente.

   Oleg Sentsov foi condenado porque se opunha à anexação ilegal e forçada da Crimeia pela Rússia, o que constituiu uma óbvia violação do Direito Internacional e dos compromissos internacionais e bilaterais russos. A sua luta tornou-se o símbolo de cerca de 79 cidadãos ucranianos, também eles ilegalmente detidos e condenados a longas penas de prisão pelas forças de ocupação.


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

YEAH! VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ!

Olá, chamo-me Cristóvão Rocha e fui nomeado European Scout. Já tive a oportunidade de ir a Logroño durante uma semana, acolhido por uma família espanhola, e também de hospedar o jovem espanhol que me tinha recebido.
   Acerca da semana que passou, achei-a intuitiva e educativa, bem como uma experiência que deixou muita gente com vontade de participar neste projeto.
   O dia de que eu gostei mais foi a quarta-feira, porque fizemos uma visita de estudo a Lisboa. No Espaço Europa, vimos uma apresentação e até fizemos uma pequena simulação para tentar promulgar uma lei. Foi muito pertinente e interessante.
   Depois do almoço, visitámos o Lisboa Story Centre que explica a história da cidade e tem atividades interativas.

Ser aluno de acolhimento é uma experiência «diferente», eu acho, é divertido ter alguém em casa e ter alguém a viver a nossa vida, mesmo que seja apenas por uma semana.


   Olá, chamo-me Ana Sofia Fernandes e sou aluna Erasmus+.
   Esta semana foi fantástica, diferente de todas as outras e foi muito especial para mim. Conheci novas pessoas e aprendi mais sobre outras culturas, o que foi fantástico para o meu conhecimento.
   Achei as atividades muito divertidas e enriquecedoras, pois através delas conseguimos saber mais sobre outras políticas e culturas – comparar muitos aspetos de outros países em relação a Portugal.
   Eu acho que toda a gente deveria passar por uma experiência destas, uma vez que é totalmente diferente de tudo o que estamos habituados.
   Mas, para além disso, acho que estas atividades são muito boas para praticar o nosso inglês, língua de comunicação neste projeto.
   Resumindo, foi das melhores experiências que já vivi e da qual nunca me vou esquecer! 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Inquérito - Eleições Europeias

Fomos para a rua, tentar saber a opinião da nossa comunidade - Eleições Europeias:

Inquérito de rua

Workshop com a colaboração do Europe Direct

Neste workshop falámos da importância das eleições, e o porquê do voto, uma vez que, em democracia, o voto é a voz do povo.
As representantes do Europe Direct mostraram-nos as diferenças entre os diferentes sistemas de voto na UE.







terça-feira, 16 de outubro de 2018

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

INFO-POINT

Já existe na biblioteca da ESPAM - para nos mantermos informados. Bem-vindo ao nosso info-point:


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Ano letivo 2018/19

O tema selecionado para os projetos no ano letivo 2018/2019 é “Europa, casa da Democracia”. A União Europeia baseia-se nos valores do respeito pela dignidade humana, da liberdade, da democracia, da igualdade, do Estado de Direito e do respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias. Estes valores, que são enunciados no artigo I-2.°, são comuns aos Estados-Membros. Além disso, as sociedades dos Estados-Membros caracterizam-se pelo pluralismo, a não discriminação, a tolerância, a justiça, a solidariedade e a igualdade entre mulheres e homens.

O Parlamento Europeu tem-se dedicado à defesa dos direitos fundamentais do cidadão e da democracia. Na única instituição da União eleita diretamente, os deputados europeus lutam contra novos e velhos ataques contra as liberdades essenciais.
   O Parlamento Europeu tem dado voz e apoio a quem defende os direitos fundamentais do individuo e da democracia e luta contra os ataques às liberdades essenciais do ser humano, nomeadamente através do Prémio Sakharov.
   A defesa destas liberdades fundamentaisvida, pensamento e expressão - independentemente do seu estatuto ou origem, vai para além das fronteiras da União. Outras foram sendo definidas ao longo dos tempos, tais como a proteção de dados pessoais ou a proibição da clonagem humana. 


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Concurso do Clube - resultados

O Clube Europeu agradece a todos os participantes.

No escalão 2º ciclo, a vencedora foi a Clara Pexirra, do 6ºano; no escalão 3º ciclo, a vencedora foi Marta Sousa, do 8º ano.

Parabéns às vencedoras!





quarta-feira, 23 de maio de 2018

Projeto Erasmus+ - 3º encontro

   No âmbito das atividades do projeto Erasmus+ do AESA, um grupo de 5 alunos da turma E do 11ºano, e 2 professoras, deslocou-se a Riga, Letónia, entre 12 e 19 de maio.
   A equipa do AESA colaborou ativamente nas atividades desenvolvidas: apresentação dos resultados dos trabalhos efetuados até aí (a influência da União Europeia no nosso quotidiano e o EURO na nossa comunidade); visita ao Banco da Letónia; visitas na região; preparação e realização de entrevistas de rua…
   Foi uma semana divertida, repleta de aprendizagens, cheia de novidades, novos sabores e um tempo maravilhoso.
   Os nossos alunos ficaram hospedados no hotel juntamente com os alunos dos parceiros de Logroño (Espanha) e Hamburgo (Alemanha).
   Ao longo da semana, o Inglês foi a Língua que dominou na sala de trabalho da Casa Da União Europeia, no centro desta bela cidade, no entanto, no primeiro dia, o grupo foi recebido na escola parceira, uma escola centenária localizada nos arredores de Riga.
Riga, cidade em movimento
   Capital de um pequeno país do Norte da Europa, Riga é provavelmente a mais cosmopolita cidade dos estados bálticos. As suas ruas são o reflexo da Letónia: uma bela combinação de natureza, história e modernidade.
   A cidade surpreendeu-nos, pois é uma cidade onde se encontram a natureza e a cultura.
   Um pouco de História
   Começou por ser uma pequena aldeia livónia onde paravam comerciantes escandinavos e russos, até os alemães estabelecerem aqui um forte dos Cavaleiros Teutónicos; a partir do século XIII, Riga ficou então sob domínio alemão – e ainda hoje as suas armas exibem as chaves de Bremen e as torres de Hamburgo. Durante o século XVI, pertenceu ao reino da Polónia e Lituânia, e, nos séculos XVIII e XIX, a Rússia passa a controlar toda a região. A Letónia foi independente entre 1918 e 1940, mas a verdadeira e definitiva independência só chegou em 1991, depois de décadas de revolta. Este anos, celebram 100 anos como estado independente e o seu patriotismo é visível em todas as ruas e pontes da sua capital.
   Surpreendem-nos com esta cidade viva e ativa, com uma dose de natureza invejável dentro de portas.
   A arquitetura oferece uma interessante variedade de estilos e épocas, do medieval ao gótico e ao art nouveau, passando pelos prédios cinzentos do tempo da ocupação russa, que pouco a pouco vão desaparecendo. Junto às águas escuras do Rio Daugava abre-se o centro histórico, com as suas ruelas empedradas e estreitas.  A catedral do século XIII, recheada de pedras tumulares cobertas de símbolos, fica numa praça bem animada por turistas e outros “flanneurs”. A redonda e sólida Torre da Pólvora data do séc. XIV e fica perto do arco de pedra da Porta Sueca, no que resta das antigas muralhas.
   Os bares, restaurantes e “kafejnicas” espalham-se sobretudo pela parte antiga da cidade. Ao primeiro raio de sol, estendem-se as esplanadas nas praças principais, para aproveitar o tempo que se pode passar ao ar livre – coisa que os letões adoram e a cidade reflete: metade da sua área é ocupada por zonas verdes, sejam elas parques, jardins, rios ou lagos, à imagem do resto do país, onde a floresta ainda cobre cerca de 40% do território.

   Junto à catedral ortodoxa russa, começa uma zona mais moderna e comercial, sem que deixe de se ver árvores e jardins com flores, lagos e eventualmente um canal ou o próprio rio que atravessa a cidade. A natureza está estreitamente associada à cultura. Nota-se o cuidado com que se trata os canteiros, a profusão de vasos de flores garridas que decoram parapeitos, chamando a Primavera.



quarta-feira, 9 de maio de 2018

Património, onde o passado encontra o futuro - 9 de maio

Os ideais, os princípios e os valores integrados no património cultural da Europa constituem uma fonte comum de memória, de compreensão, de identidade, de diálogo, de coesão e de criatividade para a Europa. O património cultural desempenha um papel importante na UE e o preâmbulo do Tratado da União Europeia estabelece que os seus signatários se inspiraram «no património cultural, religioso e humanista da Europa».


O Clube celebra assim o Dia da Europa com vários núcleos de exposição.

Celebramos os direitos humanos, o nosso património cultural local e esta Europa através do projeto Erasmus+ ação 2, YEAH!
Dia da EuropaDia da Europa

terça-feira, 8 de maio de 2018

Memórias

No âmbito da celebração do Ano Europeu do Património Cultural, o Clube Europeu do Agrupamento de Escolas de Santo André promoveu um encontro entre diversas personalidades da região denominado «Memórias» que teve lugar na ESPAM, no dia 8 de maio, pelas 15h00.

Pretendeu-se contribuir para a promoção do património cultural enquanto elemento central da diversidade e do diálogo intercultural, intergeracional e sensibilizar os nossos alunos para a importância de preservar o património que nos rodeia e manter vivas as memórias. 

A história da Lagoa de Santo André, as suas tradições e as suas histórias foram-nos trazidas pelo professor João Madeira, Ana Parado e Armando Santinhos.

Para além do workshop, esteve patente até final do 3º período uma exposição de artesanato local, gentilmente cedida pelo Mestre Sabino, que mostra as antigas práticas piscatórias (enguia) e as antigas habitações.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Dia 9 de maio, celebramos o Dia da Europa

Todos os anos, no Dia da Europa, assinalamos o aniversário da histórica Declaração Schuman. Esta declaração, proferida em Paris pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, Robert Schuman, traduziu a visão de uma nova forma de cooperação política na Europa que implicaria a integração económica dos Estados-Membros.




Portugal assinou o tratado de adesão às Comunidades Europeias em 12 de junho de 1985, tornando-se Estado-membro das Comunidades Europeias a 1 de janeiro de 1986, celebrando-se em 2016 30 anos de participação de Portugal na atual União Europeia.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Assistente de Francês - 2º ano

O prazer das línguas num mundo alegre
É assim: do português nunca aprendi as regras; nem frequentei o ensino. Gostei da música da língua e fui ao Brasil aprender nas ruas.
Na vida, eu não gosto de complicações - é igual nas línguas. E pois é, no fundo, sempre vi as línguas como realidades feitas de prazer e vitalidade.
Uma língua é o quê? Gramática, aborrecimento, chatice? Pode ser; aliás para mim já foi. Mas também é a melhor maneira que conheço de me ligar à alma dum povo.
Uma língua é chegar a Santo André com sotaque brasileirinho, almadiçoar joyeusement o tempo e descobrir logo a seguir que acham que ele é brasileiro. Pois é!
Uma língua é epá, opa, 'já não sei, pá', é um acento gráfico louco que sempre está onde não deveria. É resmungar da matéria com os alunos e depois fazer o mesmo com os professores (José, se estás a ler...). É rir e partilhar e rir mais ainda. Pois é!
Uma língua é aprender que não se mexe com o Benfica, que não há pior criatura que um Espanhol (senão, talvez, um sportinguista), que se come bacalhau até no Natal. Pois é..?
Uma língua, finalmente, é um tesouro, quer a sua, ou quer a de outro. É um oceano, um Mar que se estende para nós mergulharmos nele. É uma segunda pele que nos cola à alegria do mundo.
A quem não gosta de línguas, quero então dizer: faça o favor de parar de complicar.
Ultrapasse a disciplina escolar, deixe a ideia de ser julgado e logo descobrirá, sem mesmo querer, que está a disfrutar. Veja lá o caso do jovem Pierre: o português levou-me até à sua terra e abriu-me o seu coração.
Entrei aqui como estrangeiro, mas vou sair (espero!) como amigo. E agora que volto ao meu próprio Mar, fica para o francês o dever de devolver o favor. Obrigado a todos, até logo e Sarava!
Pierre-Olivier Fons

Aquele rapaz francês que andava pela escola

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Santo André - «antes» e «agora» (exposição itinerante)

A cidade que continua por fazer?
Foi a única cidade construída de raiz em Portugal no século XX. Sonhada para 100 mil pessoas, nunca passou das 15 mil. Nasceu há 40 anos e durante duas décadas viveu-se a utopia de um Portugal moderno. Neste microcosmos urbano há uma cidade ainda à procura de identidade.


Há 40 anos, os primeiros habitantes começavam a chegar a Santo André, a única cidade construída de raiz em Portugal no século XX. Filha do grande projeto industrial e portuário de Sines, foi sonhada para 100 mil pessoas, mas nunca passou dos 15 mil. Durante quase 20 anos, à sombra do Gabinete da Área de Sines, viveu-se da utopia de um Portugal moderno, na incerteza do período revolucionário, face aos sucessivos reveses da história.

Um antes difícil de imaginar, entre a lezíria e o ferragial, o pomar, a vinha e a pesca à linha. Um antes em que os lugares tinham nomes estranhos: Giz, Brescos, Cebolas, Deixa-o-Resto, Azinhal. Um antes que pertencia apenas, desde o século XIX, ao “ciclo do arroz” da Comporta à Lagoa, que alternava o solo das colheitas de arroz em pântanos e paúis. Difícil de imaginar, “porque não tem nada que ver com a imagem de marca do Alentejo, uma zona seca, onde falta água, de seara, de planície, de grandes espaços. Com o 'ciclo do arroz' começa a construção da contemporaneidade desta zona”, explica à Revista 2 o historiador João Madeira, também professor, que vive em Santo André. "O projeto industrial de Sines vem, por substituição, selar um irreversível quadro de contemporaneidade na região. É Sines que vai conferir ao novo Centro urbano elementos únicos."

A cidade é um corpo estranho, ainda hoje, 40 anos depois, para quem chega e para quem nela vive. Totalmente nova, construída do zero, no meio do areal, desenhada de raiz.







quarta-feira, 14 de março de 2018

Yeah! Ready, steady, go…

   Segundo encontro - Logroño


No âmbito das atividades do projeto Erasmus+ do AESA, um grupo de 9 alunos da turma D do 8ºano, 2 professoras, acompanhados pela Diretora do Agrupamento deslocou-se a Logroño, Espanha, entre 25 de fevereiro e 3 de março.
 A equipa do AESA colaborou ativamente nas atividades desenvolvidas: apresentação dos resultados dos trabalhos efetuados até aí (pesquisa relativa às instituições europeias e às políticas nacionais face aos fenómenos de migração atuais); simulação de uma sessão parlamentar no Parlamento da Rioja; visitas na região; e encontro com uma deputada europeia espanhola…
   Foi uma semana cheia de novidades, novos sabores, frio, neve e alguma chuva.
   Os nossos alunos foram recebidos na estação de camionagem de forma calorosa pelas famílias que os acolheram durante este período.
   Ao longo da semana, o Inglês foi a Língua que dominou na sala de trabalho da escola espanhola, no entanto, no primeiro dia, o grupo teve direito a uma pequena aula de espanhol, “Soube a pouco!” comentaram alguns dos alunos.
   Logroño é a capital da província e comunidade autónoma da Rioja. Localizada ao norte da Península ibérica, a Rioja está delimitada pelas comunidades de Castilla-León, Navarra, Aragão e o País Basco. Logroño é uma cidade com um perfeito equilíbrio entre tradição e modernidade. Banhada pelo Rio Ebro, historicamente a cidade sempre constituiu um local de passagem, um entroncamento de caminhos, e uma terra de fronteiras disputada pelos antigos reinos que formavam a península na Idade Média. Atualmente, goza de excelente qualidade de vida e é conhecida pela animada vida noturna, sua rica e elaborada gastronomia e seu belo centro histórico.
Alunos da turma D do 8ºano

Professora Teresa Faia

A importância do património natural

Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha - Áreas Protegidas


Situada no Alentejo, a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha ocupa parte do litoral dos municípios de Sines e de Santiago do Cacém e um sector marinho com 1,5 km de largura definido a partir da linha de costa.
A Reserva Natural é constituída pela Lagoa de Santo André, a maior lagoa do litoral alentejano com cerca de 500 hectares, e pela Lagoa da Sancha de dimensões mais reduzidas (15 hectares). O seu estatuto de proteção reconhece o elevado valor ecológico destas duas zonas húmidas e das suas áreas envolventes, que incluem também o cordão dunar que as separa do oceano, bem como a faixa marítima adjacente.

A existência de águas doces e salobras dá origem a um conjunto diversificado de ecossistemas aquáticos e ribeirinhos, que incluem pequenas áreas de sapal, salgueirais, caniçais, juncais, urzais palustres e pastagens húmidas.

Estas condições naturais atraem muitas aves, que aqui permanecem em alturas em que outras zonas já estão total ou parcialmente secas, fazendo com que o final do verão/início do outono seja a época mais aconselhada para a sua observação. Na Lagoa de Santo André avistam-se algumas espécies em número muito superior ao de qualquer outra zona em Portugal, como o galeirão-comum e o pato-de-bico-vermelho, ou o Rouxinol-pequeno-dos-Caniços que é o símbolo da Reserva. Já na Lagoa da Sancha, destaca-se a presença de uma colónia nidificante de garça-vermelha, sendo também eleita como local de refúgio pelo pato-de-bico-vermelho.


De grande beleza natural, a Reserva oferece excelentes condições para a prática de diversas atividades como passeios pedestres, canoagem ou windsurf, ou simplesmente passear e descansar ao sol no extenso areal das Praias da Costa de Santo André e da Fonte do Cortiço, ali mesmo ao lado.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Cidade de Vª Nª de Santo André

A Freguesia de Santo André, até meados dos anos 70 do século XX era, do ponto de vista do desenvolvimento económico, essencialmente voltada para a agricultura e para as pescas.
Com o surgimento do Complexo Industrial de Sines, o Gabinete da Área de Sines construiu nesta Freguesia um Centro Urbano onde previa albergar cerca de 50000 trabalhadores da Plataforma Industrial. Estávamos então numa época em que Portugal administrava as colónias e, consequentemente, com o petróleo proveniente de Angola, e também com a construção de um porto de mar de águas profundas, previa-se um enorme desenvolvimento industrial para esta região.
Com a Revolução do 25 de Abril de 1974 e a descolonização, seguiu-se uma nova estratégia de desenvolvimento. A actual cidade de Vila Nova de Santo André tem hoje cerca de 11000 habitantes e a Freguesia cerca de 13000, sendo, por isso, a mais populosa do Município de Santiago do Cacém.
Com a extinção do Gabinete da Área de Sines em 1989, a administração deste território transitou para a competência do Município de Santiago do Cacém.
O então Centro Urbano de Santo André foi elevado a Vila em 20 de Junho de 1991 e a Cidade em 01 de Julho de 2003, com a designação de Vila Nova de Santo André.

Hoje, a Cidade, com uma população heterogénea, de características multiculturais, tem vida própria, deixando muito para trás a ideia de ser o dormitório do Complexo Industrial de Sines.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

É importante recordar

Santo André é uma freguesia com 74,32 km² de área e 10.696 habitantes (2001). Densidade: 143,9 hab/km².
Foi elevada a cidade em 26 de Agosto de 2003, sob o nome de Vila Nova de Santo André, permanecendo inserida no município de Santiago de Cacém e como subúrbio da zona industrial de Sines.
Santo André fica a 12 km de Santiago do Cacém e a 15 km de Sines.
História
A ocupação desta freguesia remonta ao tempo do neolítico como o atestam os materiais arqueológicos recolhidos no lugar do Areal. A idade do Bronze também deixou vestígios de ocupação nas Casas Novas e Cerradinha, margem Este da lagoa de Santo André. Foram identificados na freguesia, pelos arqueólogos Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva, sítios romanos, como a Figueirinha e Cascalheira. A sua formação é de origem medieval, devendo-se à Ordem de Santiago.
Além da aldeia de Santo André, a freguesia compreendia no século XVIII (1758) três pequenas aldeias: aldeia de Azinhal, com 10 vizinhos, aldeia do Giz com vinte vizinhos e a aldeia de Brescos com 24 vizinhos.
Com o terramoto de 1755, a freguesia "padeceu muita ruína", especialmente nas casas dos moradores, na residência do pároco e na própria igreja, que ficou por consertar até princípio do primeiro quartel do século XIX. À volta da igreja realizava-se anualmente uma feira no dia 30 de Novembro que chegou a render, segundo o padre António Macedo "24$000 réis de terrado, que se aplicava para a fábrica".
Por volta de 1855 pescadores de Ílhavo e respetivas famílias chegaram à Costa de Santo André, "no recenseamento da população do ano de 1863, existiam na praia de Santo André 6 fogos com um total de 18 pessoas. Havia 9 homens que se dedicavam à profissão de pescadores" relata os "Annaes do Município" de 1869, construíram cabanas e armazéns de colmo e caniço e devido à abundância de sardinha no mar (no Verão) e outro peixe na Lagoa (no Inverno) terão estabelecido duas companhas com lavradores da região, praticando a arte xávega. Pela fonte acima referida, a Câmara Municipal exercia o seu domínio sobre a lagoa, pois já em 1685 a autarquia a arrendou durante o período de três anos pela quantia de 18$500 réis. A lagoa continuou arrendada a particulares até ao ano de 1975, após esta data passa para a gestão do Gabinete da Área de Sines.
Em 1957 surgiram no meio das barracas dois restaurantes. E a partir de então começou a desenvolver-se um aglomerado populacional que ocupou a duna primária. Para tornar a Lagoa de Santo André um local privilegiado para quem procura a natureza, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém promoveu a desocupação da duna primária da Costa de Santo André do caos urbanístico que se agravou na década de 70 durante a vigência do Gabinete da Área de Sines, criando um novo loteamento destinado a realojamento das famílias até então residentes na duna.
A Lagoa de Santo André constitui um ponto estratégico para a estadia, passagem e nidificação de muitas espécies de aves migratórias. Foi declarada pelo estado Português a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha pelo Decreto Regulamentar 10/2000 de 22 de Agosto.
Nos meados dos anos 70 começaram a radicar-se na freguesia, na zona do Areal, centenas de famílias atraídas pela oferta de trabalho que o Complexo Industrial de Sines oferecia. O então Centro Urbano de Santo André caracterizou-se durante anos pela falta de infraestruturas e equipamentos coletivos. Com a extinção do gabinete da Área de Sines as autarquias passaram a gerir o centro urbano e a situação começou a alterar-se com o desenvolvimento integrado na freguesia, com a radicação dos seus dos seus habitantes e
História da cidade
A cidade de Vila Nova de Santo André, que só recentemente tomou a capitalidade da freguesia, não corresponde à antiga aldeia ainda existente e pujante: o burgo original dista 3 quilómetros do austero núcleo urbano criado nos anos 70 num antigo pinhal.
A nova urbe, que até 1991 não tinha sequer existência administrativa como freguesia, é, efetivamente, uma mancha urbana isolada com características de arredor metropolitano de Sines, implantada em plena zona semirrural alentejana, predominantemente constituída por residentes com forte ligação à cidade industrial de Sines. Foi inicialmente pensada para 100.000 habitantes, criada de raiz para servir de dormitório ao complexo industrial de Sines.



A antiga povoação matriz é muitas vezes denominada de Aldeia de Santo André, retroativa e informalmente, para evitar confusão de nomes.
Património

  • Igreja, casa e fonte de Nossa Senhora da Graça
  • Reserva Natural da Lagoa de Santo André

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Concurso - Panfleto Turístico

   Sabias que não há nenhum panfleto turístico disponível no posto de turismo sobre Santo André e a sua região?

   Vamos lá criar um...



Regulamento

Santo André e a Lagoa

Localizada no nosso concelho, a Lagoa de Santo André é um dos mais belos locais com que a natureza nos brindou. O extenso lençol de água, ladeado de dunas de grão de areia dourada e uma avifauna riquíssima e diversificada tornam este local bastante aprazível. Juntamente com a Lagoa da Sancha, foi criada a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, de modo a proteger e preservar estas importantes zonas húmidas que albergam habitats de grande valor natural, constituindo paisagens únicas, donas de uma luminosidade muito própria e encantadora.
A Reserva é constituída, essencialmente, por um conjunto de ecossistemas litorais e sublitorais, incluindo, como elementos fundamentais, os sistemas lagunares de Santo André e da Sancha. Marginando ambas as lagoas ocorre um conjunto diversificado de ecossistemas aquáticos e ribeirinhos influenciados, em maior ou menor grau, pelas águas doces e salobras, incluindo pequenas áreas de sapal, salgueirais (Salix spp), caniçais, juncais (Juncus spp), urzais palustres e pastagens húmidas.

Lagoa de Santo André
O corpo lagunar de Santo André é particularmente bem desenvolvido, ocupando uma superfície alagada de 150 – 250 ha, a qual pode duplicar durante o período invernal. A lagoa está isolada do mar por um cordão dunar de largura e desenvolvimento variáveis, sendo, em geral, a ligação ao mar estabelecida artificialmente durante o mês de março, através de um canal que, tipicamente, permanece aberto durante cerca de um mês. 

Abertura da Lagoa de Santo André ao mar 
O cordão dunar que isola a lagoa do oceano Atlântico abre-se, ocasionalmente, de forma natural, permitindo a troca de água entre estes dois sistemas. No entanto, pelo menos desde o século XVII, esta barreira é também rompida artificialmente.

Esta forma de gestão ancestral promove a renovação das águas da lagoa e a exportação de matéria orgânica e nutrientes para a faixa costeira adjacente, diminuindo a velocidade dos processos de assoreamento e eutrofização e crescimento excessivo de plantas e algas, e também os riscos de anóxia, ou seja carência de oxigénio. A comunicação periódica com o mar permite ainda a entrada de alevins (peixes ainda pequenos), provenientes do oceano, reabastecendo, assim, a lagoa nas suas várias espécies de peixe. 



Nas povoações adjacentes à Reserva ocorrem outros acontecimentos com relevância etnográfica, não se relacionando, contudo, diretamente com os elementos culturais ou naturais da Reserva. Destacam-se as Feiras e as Festas Tradicionais, como por exemplo os Banhos de São Romão, na Costa de Santo André, a 9 de agosto.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Capitais Europeias da Cultura 2018

 A escolha destas cidades foi oficializada pela Decisão do Conselho relativa à manifestação «Capital Europeia da Cultura» 2017-2018 (a confirmar para Leeuwarden).

A seleção é o resultado de uma análise detalhada de um conjunto de critérios  definidos pelas instituições europeias que fazem parte dos programas desenhados pelas organizações das cidades candidatas.


Leeuwarden




Em Leeuwarden, o programa conta com mais de 60 eventos principais e centenas de projectos comunitários, osMienskip, divididos em quatro temas: atreva-se a sonhar, atreva-se a agir, atreva-se a ser diferente e monarquia frísia. Leeuwarden aposta no reforço do roteiro turístico, o qual inclui fazer compras nas ruas da cidade, desfrutar de um passeio de barco pelos canais centenários e descobrir as raízes culturais da Frísia.

La Valeta



Em La Valeta, o programa aposta num conjunto de projectos artísticos, culturais e comunitários, bem como festivais e carnavais de modo a promover o património cultural e a identidade maltesa. Tenta-se sobretudo realçar a história de La Valeta através da participação ativa da comunidade.


NOTA:
Capital Europeia da Cultura foi lançada em Atenas em 1985, como uma iniciativa intergovernamental. No entanto, desde 2005, a nomeação das cidades passou a estar englobada no âmbito comunitário.

A manifestação "Capital Europeia da Cultura" era designada até 1999 por "Cidade Europeia da Cultura". Este título só pode ser atribuído pelo Conselho de Ministros da União Europeia. Atualmente, podem ser designadas como "Capital Europeia da Cultura":

  • uma cidade de um Estado-Membro da UE, seguindo uma ordem prevista;
  • uma cidade indicada por um país terceiro europeu.