Oleg
Sentsov, realizador de cinema ucraniano, foi detido a10 de maio de 2014, pelas
autoridades russas e condenado a 20 anos de prisão, sob a acusação de planear
atos terroristas contra o domínio russo na Crimeia. A Amnistia Internacional
descreveu todo o processo como «um julgamento injusto perante um tribunal
militar».
Deste modo, em maio de 2018, Oleg Sentsov
entrou em greve de fome. O Parlamento Europeu, perante estes factos, a 14 de
junho de 2018, aprovou uma resolução sobre a Rússia, solicitando que as
autoridades russas o libertassem, imediata e incondicionalmente, bem como todos
os outros cidadãos ucranianos detidos ilegalmente.
Oleg Sentsov foi condenado porque se opunha
à anexação ilegal e forçada da Crimeia pela Rússia, o que constituiu uma óbvia
violação do Direito Internacional e dos compromissos internacionais e
bilaterais russos. A sua luta tornou-se o símbolo de cerca de 79 cidadãos
ucranianos, também eles ilegalmente detidos e condenados a longas penas de
prisão pelas forças de ocupação.