quarta-feira, 23 de maio de 2018

Projeto Erasmus+ - 3º encontro

   No âmbito das atividades do projeto Erasmus+ do AESA, um grupo de 5 alunos da turma E do 11ºano, e 2 professoras, deslocou-se a Riga, Letónia, entre 12 e 19 de maio.
   A equipa do AESA colaborou ativamente nas atividades desenvolvidas: apresentação dos resultados dos trabalhos efetuados até aí (a influência da União Europeia no nosso quotidiano e o EURO na nossa comunidade); visita ao Banco da Letónia; visitas na região; preparação e realização de entrevistas de rua…
   Foi uma semana divertida, repleta de aprendizagens, cheia de novidades, novos sabores e um tempo maravilhoso.
   Os nossos alunos ficaram hospedados no hotel juntamente com os alunos dos parceiros de Logroño (Espanha) e Hamburgo (Alemanha).
   Ao longo da semana, o Inglês foi a Língua que dominou na sala de trabalho da Casa Da União Europeia, no centro desta bela cidade, no entanto, no primeiro dia, o grupo foi recebido na escola parceira, uma escola centenária localizada nos arredores de Riga.
Riga, cidade em movimento
   Capital de um pequeno país do Norte da Europa, Riga é provavelmente a mais cosmopolita cidade dos estados bálticos. As suas ruas são o reflexo da Letónia: uma bela combinação de natureza, história e modernidade.
   A cidade surpreendeu-nos, pois é uma cidade onde se encontram a natureza e a cultura.
   Um pouco de História
   Começou por ser uma pequena aldeia livónia onde paravam comerciantes escandinavos e russos, até os alemães estabelecerem aqui um forte dos Cavaleiros Teutónicos; a partir do século XIII, Riga ficou então sob domínio alemão – e ainda hoje as suas armas exibem as chaves de Bremen e as torres de Hamburgo. Durante o século XVI, pertenceu ao reino da Polónia e Lituânia, e, nos séculos XVIII e XIX, a Rússia passa a controlar toda a região. A Letónia foi independente entre 1918 e 1940, mas a verdadeira e definitiva independência só chegou em 1991, depois de décadas de revolta. Este anos, celebram 100 anos como estado independente e o seu patriotismo é visível em todas as ruas e pontes da sua capital.
   Surpreendem-nos com esta cidade viva e ativa, com uma dose de natureza invejável dentro de portas.
   A arquitetura oferece uma interessante variedade de estilos e épocas, do medieval ao gótico e ao art nouveau, passando pelos prédios cinzentos do tempo da ocupação russa, que pouco a pouco vão desaparecendo. Junto às águas escuras do Rio Daugava abre-se o centro histórico, com as suas ruelas empedradas e estreitas.  A catedral do século XIII, recheada de pedras tumulares cobertas de símbolos, fica numa praça bem animada por turistas e outros “flanneurs”. A redonda e sólida Torre da Pólvora data do séc. XIV e fica perto do arco de pedra da Porta Sueca, no que resta das antigas muralhas.
   Os bares, restaurantes e “kafejnicas” espalham-se sobretudo pela parte antiga da cidade. Ao primeiro raio de sol, estendem-se as esplanadas nas praças principais, para aproveitar o tempo que se pode passar ao ar livre – coisa que os letões adoram e a cidade reflete: metade da sua área é ocupada por zonas verdes, sejam elas parques, jardins, rios ou lagos, à imagem do resto do país, onde a floresta ainda cobre cerca de 40% do território.

   Junto à catedral ortodoxa russa, começa uma zona mais moderna e comercial, sem que deixe de se ver árvores e jardins com flores, lagos e eventualmente um canal ou o próprio rio que atravessa a cidade. A natureza está estreitamente associada à cultura. Nota-se o cuidado com que se trata os canteiros, a profusão de vasos de flores garridas que decoram parapeitos, chamando a Primavera.



quarta-feira, 9 de maio de 2018

Património, onde o passado encontra o futuro - 9 de maio

Os ideais, os princípios e os valores integrados no património cultural da Europa constituem uma fonte comum de memória, de compreensão, de identidade, de diálogo, de coesão e de criatividade para a Europa. O património cultural desempenha um papel importante na UE e o preâmbulo do Tratado da União Europeia estabelece que os seus signatários se inspiraram «no património cultural, religioso e humanista da Europa».


O Clube celebra assim o Dia da Europa com vários núcleos de exposição.

Celebramos os direitos humanos, o nosso património cultural local e esta Europa através do projeto Erasmus+ ação 2, YEAH!
Dia da EuropaDia da Europa

terça-feira, 8 de maio de 2018

Memórias

No âmbito da celebração do Ano Europeu do Património Cultural, o Clube Europeu do Agrupamento de Escolas de Santo André promoveu um encontro entre diversas personalidades da região denominado «Memórias» que teve lugar na ESPAM, no dia 8 de maio, pelas 15h00.

Pretendeu-se contribuir para a promoção do património cultural enquanto elemento central da diversidade e do diálogo intercultural, intergeracional e sensibilizar os nossos alunos para a importância de preservar o património que nos rodeia e manter vivas as memórias. 

A história da Lagoa de Santo André, as suas tradições e as suas histórias foram-nos trazidas pelo professor João Madeira, Ana Parado e Armando Santinhos.

Para além do workshop, esteve patente até final do 3º período uma exposição de artesanato local, gentilmente cedida pelo Mestre Sabino, que mostra as antigas práticas piscatórias (enguia) e as antigas habitações.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Dia 9 de maio, celebramos o Dia da Europa

Todos os anos, no Dia da Europa, assinalamos o aniversário da histórica Declaração Schuman. Esta declaração, proferida em Paris pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, Robert Schuman, traduziu a visão de uma nova forma de cooperação política na Europa que implicaria a integração económica dos Estados-Membros.




Portugal assinou o tratado de adesão às Comunidades Europeias em 12 de junho de 1985, tornando-se Estado-membro das Comunidades Europeias a 1 de janeiro de 1986, celebrando-se em 2016 30 anos de participação de Portugal na atual União Europeia.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Assistente de Francês - 2º ano

O prazer das línguas num mundo alegre
É assim: do português nunca aprendi as regras; nem frequentei o ensino. Gostei da música da língua e fui ao Brasil aprender nas ruas.
Na vida, eu não gosto de complicações - é igual nas línguas. E pois é, no fundo, sempre vi as línguas como realidades feitas de prazer e vitalidade.
Uma língua é o quê? Gramática, aborrecimento, chatice? Pode ser; aliás para mim já foi. Mas também é a melhor maneira que conheço de me ligar à alma dum povo.
Uma língua é chegar a Santo André com sotaque brasileirinho, almadiçoar joyeusement o tempo e descobrir logo a seguir que acham que ele é brasileiro. Pois é!
Uma língua é epá, opa, 'já não sei, pá', é um acento gráfico louco que sempre está onde não deveria. É resmungar da matéria com os alunos e depois fazer o mesmo com os professores (José, se estás a ler...). É rir e partilhar e rir mais ainda. Pois é!
Uma língua é aprender que não se mexe com o Benfica, que não há pior criatura que um Espanhol (senão, talvez, um sportinguista), que se come bacalhau até no Natal. Pois é..?
Uma língua, finalmente, é um tesouro, quer a sua, ou quer a de outro. É um oceano, um Mar que se estende para nós mergulharmos nele. É uma segunda pele que nos cola à alegria do mundo.
A quem não gosta de línguas, quero então dizer: faça o favor de parar de complicar.
Ultrapasse a disciplina escolar, deixe a ideia de ser julgado e logo descobrirá, sem mesmo querer, que está a disfrutar. Veja lá o caso do jovem Pierre: o português levou-me até à sua terra e abriu-me o seu coração.
Entrei aqui como estrangeiro, mas vou sair (espero!) como amigo. E agora que volto ao meu próprio Mar, fica para o francês o dever de devolver o favor. Obrigado a todos, até logo e Sarava!
Pierre-Olivier Fons

Aquele rapaz francês que andava pela escola