No âmbito das atividades do projeto Erasmus+ do AESA, um
grupo de 5 alunos da turma E do 11ºano, e 2 professoras, deslocou-se a Riga, Letónia,
entre 12 e 19 de maio.
A equipa do AESA colaborou ativamente nas atividades desenvolvidas:
apresentação dos resultados dos trabalhos efetuados até aí (a influência da
União Europeia no nosso quotidiano e o EURO na nossa comunidade); visita ao
Banco da Letónia; visitas na região; preparação e realização de entrevistas de
rua…
Foi uma semana divertida, repleta de aprendizagens, cheia de novidades,
novos sabores e um tempo maravilhoso.
Os nossos alunos ficaram hospedados no hotel juntamente com os alunos
dos parceiros de Logroño (Espanha) e Hamburgo (Alemanha).
Ao longo da semana, o Inglês foi a Língua que dominou na sala de
trabalho da Casa Da União Europeia, no centro desta bela cidade, no entanto, no
primeiro dia, o grupo foi recebido na escola parceira, uma escola centenária
localizada nos arredores de Riga.
Riga, cidade em movimento
Capital de um
pequeno país do Norte da Europa, Riga é provavelmente a mais cosmopolita cidade
dos estados bálticos. As suas ruas são o reflexo da Letónia: uma bela
combinação de natureza, história e modernidade.
A cidade surpreendeu-nos, pois é uma cidade onde se encontram a natureza e a cultura.
Um pouco de História
Começou
por ser uma pequena aldeia livónia onde paravam comerciantes escandinavos e
russos, até os alemães estabelecerem aqui um forte dos Cavaleiros Teutónicos; a
partir do século XIII, Riga ficou
então sob domínio alemão – e ainda hoje as suas armas exibem as chaves de
Bremen e as torres de Hamburgo. Durante o século XVI, pertenceu ao reino da
Polónia e Lituânia, e, nos séculos XVIII e XIX, a Rússia passa a controlar toda
a região. A Letónia foi
independente entre 1918 e 1940, mas a verdadeira e definitiva independência só
chegou em 1991, depois de décadas de revolta. Este anos, celebram 100 anos como
estado independente e o seu patriotismo é visível em todas as ruas e pontes da
sua capital.
Surpreendem-nos com esta cidade viva e ativa, com uma dose de natureza
invejável dentro de portas.
A arquitetura
oferece uma interessante variedade de estilos e épocas, do medieval ao gótico e
ao art nouveau, passando pelos prédios cinzentos do tempo da
ocupação russa, que pouco a pouco vão desaparecendo. Junto às águas escuras
do Rio Daugava abre-se o centro histórico, com as
suas ruelas empedradas e estreitas. A catedral do século XIII, recheada
de pedras tumulares cobertas de símbolos, fica numa praça bem animada por
turistas e outros “flanneurs”. A redonda e sólida Torre da Pólvora data
do séc. XIV e fica perto do arco de pedra da Porta Sueca, no que
resta das antigas muralhas.
Os bares,
restaurantes e “kafejnicas” espalham-se sobretudo pela parte antiga da
cidade. Ao primeiro raio de sol, estendem-se as esplanadas nas
praças principais, para aproveitar o tempo que se pode passar ao ar livre –
coisa que os letões adoram e a cidade reflete: metade da sua área é ocupada por
zonas verdes, sejam elas parques, jardins, rios ou lagos, à imagem do resto do
país, onde a floresta ainda cobre cerca de 40% do território.
Junto à catedral
ortodoxa russa, começa uma zona mais moderna e comercial, sem que
deixe de se ver árvores e jardins com flores, lagos e eventualmente um canal ou
o próprio rio que atravessa a cidade. A natureza está estreitamente associada à
cultura. Nota-se o cuidado com que se trata os canteiros, a profusão de vasos
de flores garridas que decoram parapeitos, chamando a Primavera.