Quando se pensa em Carnaval,
pensa-se em Brasil, mas, nem sempre foi assim. O Carnaval nasceu na Europa. O
Carnaval nasceu na Grécia e na Roma Antiga, antes de Cristo. No Brasil, por
volta de 1500, há conhecimento de uma festa de Carnaval, em Pernambuco,
importada de Portugal. A rota do açúcar, com escala nos portos da Madeira, terá
contribuído também para levar a tradição para o país do samba.
A designação de
Carnaval é atribuída à expressão latina carnem levare, ou seja, o
“adeus à carne”, marcando o período anterior à Quaresma, vivido pelos
católicos. O Carnaval também é conhecido por
Entrudo, que declara os três dias imediatamente anteriores à Quarta-feira de
Cinzas, ao início da Quaresma, dedicados a brincadeiras e festejos populares.
Pessoas mascaradas vão pelas ruas atirando água, ovos e farinha. Se, ao início
era uma festa para agradecer o produto da terra, o Carnaval foi ganhando outra expressão com o passar dos anos
e dos séculos: a sátira. O poder era satirizado sem consequências para aqueles
que o desafiavam, culpa da festa que os deixava loucos. Daí se falar em folia,
com origem no francês “folie”, que significa “loucura”.
O Carnaval de Veneza é o mais antigo da Europa. Com origem no ano de 1162,
marca a vitória sobre a ocupação da cidade, que passou a ser comemorada todos
os anos na Praça de São Marcos. Cidade rica, com o passar dos anos, o Carnaval
passou a ser pretexto para exibir as sedas e as joias em elegantes fatos de
carnaval ornamentados com máscaras. A festa também se tornou numa boa ocasião
para cortejar mulheres.
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