Relato
de viagem
Dia
7 de Abril embarcámos rumo à ilha de S. Miguel, nos Açores, numa viagem que
ansiávamos há já algum tempo.
Infelizmente,
tivemos um começo um pouco atribulado… Mas não foram essas adversidades,
incluindo 8 horas de espera no aeroporto em Lisboa, que nos tirou o ânimo…
Chegámos felizes a São Miguel, à “ilha verde”, numa tarde nublada.

No
segundo dia, começou verdadeiramente a nossa aventura! A ilha de São Miguel é
conhecida pelas suas emblemáticas lagoas e posso dizer que estas são realmente
lindíssimas, capazes de ficar na lembrança de qualquer pessoa. A ilha está
repleta de Miradouros donde podemos observar as lagoas. Nas partes mais altas conseguimos
ver simultaneamente a costa norte e a costa sul da ilha e, claro, inúmeros
rebanhos de vacas malhadas (uma curiosidade: na ilha de São Miguel, o número de
vacas é o dobro da população).
Começámos
por ir à Lagoa das Sete Cidades, mas no caminho passámos pelo Pico do Carvão,
uma elevação com uma vista única.

No
entanto, o deslumbramento não ficou por aí. De seguida, vimos a Lagoa de
Santiago, com o seu verde hipnotizante. Em toda a ilha, a natureza é capaz de
tirar o fôlego a qualquer pessoa.
Depois
de um almoço açoriano fomos visitar a Costa Norte, com uma vista deslumbrante e
um azul intenso e brilhante.
Seguimos
para a Caldeira Velha, onde pudemos vislumbrar cascatas naturais e “piscinas naturais” com água quente,
resultante do calor geotérmico.
Terminámos
o dia na Lagoa do Fogo, escondida pelo nevoeiro misterioso…

Sendo
horas de almoço, fomos conhecer as Furnas com as suas sulfataras (fumarolas de
enxofre), saboreando mais tarde o conhecido Cozido das Furnas. Este prato é
cozinhado no interior da terra, onde as temperaturas são altíssimas, enrolado
num saco de serrapilheira.
Depois
de visitarmos o observatório microbiano, no âmbito da disciplina de Biologia,
onde tivemos acesso a informações sobre a vida existente
naquelas zonas, fomos ver a Lagoa das Furnas, em que o azul clarinho
contrastava com a vegetação à sua volta, tornando-a uma imagem digna de um
postal.
Fomos
ainda à estufa dos ananases, outra atração indispensável a quem visita a ilha…
No
último dia, tivemos a sorte de ver cetáceos, nomeadamente baleias e golfinhos,
os quais observámos com muita curiosidade e interesse…
Dada
por finalizada a visita, regressámos a Lisboa com uma mala cheia de recordações
e desejosos de regressar um dia!